Para quem já sabe que a internet foi proposta como candidata ao Prémio Nobel da Paz pela Wired italiana, eu gostaria de propor uma simpática reflexão:
Poderíamos perguntar a quem será entregue o prémio de 1.000.000 de Dolares, caso esta seja escolhida entre os outros mais de duzentos nomes propostos; Poderíamos questionar a legitimidade deste "concorrente"; Mas também podíamos (ou até deviamos) perguntar: E PORQUE NÃO UM PRÉMIO NOBEL DA ECONOMIA ao invés do proposto nobel da Paz?
Aí sim ela teve um papel gigantesco além fronteiras, concorrendo para a democratização dos meios de marketing e de publicidade, contribuindo para combater monopólios e oligopólios de mercados menos competitivos - gerando maior concorrência, gerando mais oportunidades de trabalho, maior rapidez nas transacções e correspondente dinamismo económico, gerando vantagens para todos os protagonistas: compradores, vendedores e produtores.
Até na formação e informação de empresários e de todos os intervenientes na economia nacional e internacional, o seu papel é carismático e amplamente reconhecido.
No terceiro sector, ela promove e continua a promover a maior sustentabilidade do sistema terciário, incentivando e criando sistemas facilitadores da solidariedade, da união e da criação de novas oportunidades de expansão deste sector, representado pelo associativismo, pelo cooperativismo e por outras organizações sociais da estrutura económica. (e que cada vez mais contribui para o PIB de muitos países)
Se a internet tem contribuindo muito para a paz, também contribui para a "guerra" - dependendo da intenção do seu utilizador - e aqui sim, a opinião divide-se.
Mas, já na economia, não se encontram para já utilizações perversas com excepção para os mercados paralelos de tráfico de produtos patenteados e que põem em causa os direitos de autor e a viabilidade dos produtores de conteúdos digitais, ou de outros passíveis de distribuição online.
Por tudo isto, do vendedor tecnológico os votos vão para a proposta: Se a internet puder ganhar estes galardões, então que seja para ganhar o justo e merecido nobel da economia. Quanto ao prémio que se faça o que entenderem, talvez entregá-lo às associações de defesa dos direitos de autor ou da propriedade intelectual, colaborando para reduzir o impacto económico negativo da distribuição de produtos protegidos. Essa é a questão menor.
Mas se já tinha esquecido do propósito deste blog, redordo-lhe que é dedicado às estratégias de venda e publicidade online, então a questão questão prioritária que se levanta é outra:
O que tem esta proposta da revista Wired italiana a ver com as suas vendas na internet?
E aqui a primeira resposta é outra pergunta: Sabe quanto ganhou a revista com esta notícia?
Repare no impacto (com alcance mundial) obtido com esta campanha e pense no retorno que ela significa para a revista que aproveitou a oportunidade para se promover - afinal, independentemente do resultado final, mesmo não sendo a escolhida, a internet já fez com que esta empresa ganhasse o seu prémio - o da audiencia, o do protagonismo, o da notoriedade, o das vendas. E ainda falta escorrer muita tinta...
Resultado final: quanto ganhou esta revista? Quanto ganhou em leitores e em dinheiro? Quanto vai ganhar ainda? E caso esta proposta seja escolhida, quanto mais vai ganhar?
Portanto, repare no potencial que a internet tem para o negócio dos outros e veja, se para si, ela poderá, ou não, significar mais vendas ... um dia vou falar-lhe da importância da "agenda mediática" para a sua estratégia de comunicação online.
Ver o artigo anterior: vendedores parados são vendedores frustrados
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