Mostrar mensagens com a etiqueta Negociação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Negociação. Mostrar todas as mensagens

12/01/2011

A crise Ensitel: onde está a “Piada”?

A crise que pairou sobre a Ensitel tem um interesse multidisciplinar. As vendas, o marketing, o direito, a gestão de empresas, a sociologia, a psicologia do consumo, são algumas das disciplinas que se debruçam sobre casos como este. O interesse deste acontecimento, que ironicamente se apelida de “piada”, está nos seguintes aspectos:

O poder de um cliente individual. Um só cliente conseguiu movimentar milhares de pessoas contra uma marca, em poucas horas através das redes sociais.

A razão perde Força e a lei também. Um cliente sem razão, conseguiu ameaçar a reputação de uma empresa e pôr em causa a sua credibilidade no mercado, independentemente das lei e da decisão judicial que dava razão à empresa.

O consumidor online escreve muito mas lê pouco. Muitos dos consumidores que participaram neste combate contra a marca desconheciam a totalidade da história e publicaram comentários descontextualizados e desproporcionados.

As empresas, mesmo as grandes, não estão preparadas para conviver com o “Word of Mouth” na internet. Uma empresa de grande dimensão, não estava preparada para gerir um conflito de consumo em nenhum dos momentos que caracterizaram esta polémica antes do Buzz digital que se iniciou no final do mês de Dezembro de 2010.

As empresas, mesmo as grandes, não distiguem diferentes categorias de consumidores. Uma grande empresa não estava preparada para distinguir este consumidor líder de opinião de um consumidor comum.

A empresas podem não estar tecnicamente preparadas para produzir conteúdos e para comunicar na internet. Esta empresa fez TRÊS comunicados, contraditórios entre si, para acalmar a onda de comentários e encerrar o caso.

A lei e o direito não estão preparadas para proteger os direitos das empresas, nos tempos modernos onde o mundo virtual é uma constante na vida da sociedade. Apesar de protegida pela lei, a empresa abdicou dos seus direitos apenas para encerrar o caso.

Este caso é mau exemplo para os consumidores que difamam as marcas e empresas sem um limite da rasoabilidade e do respeito. Deste caso, muitos consumidores concluiram que podem pronunciar-se sobre as empresas, independentemente de possuirem, ou não, provas contra elas – o que coloca em causa o direito tal como o conhecemos em Portugal, e concluiem ainda que as decisões do tribunal podem ser desdenhadas, combatidas e contrariadas na praça publica.

Muitos consumidores produzem comentários como actividade ludica e recreativa e aproveitam o momento para libertar a sua tensão interna. Muitos consumidores, endereçam criticas, publicam acusações e lançam observações ridicularizadoras da marca, sem fazerem juizo critico da situação e sem contribuirem para o debate, de forma séria e ponderada.

Todos os Artigos:


16/12/2009

SECOND LIFE: Passado ou futuro?

O SECOND LIFE nascido em meados de 2003 (apesar de ter sido lançada uma versão beta, ainda em 1999) parece ser (ainda) um filho esquecido e desvalorizado da internet, pelo menos por parte de empresas e vendedores, este meio não reflecte a adesão esperada.

Se por um lado, grandes empresas (p.e. OSRAM, Unilever), Universidades (p.e. Aveiro) e estados (p.e. Suécia), aproveitaram mais esta oportunidade para se mostrarem e interagirem com clientes, estudantes ou turistas/cidadãos, por outro lado não existiu ainda uma movimentação em massa para este novo meio – e até parece ter ficado esquecido entre maioria das empresas. Estes resultados parecem-me estar muito longe das expectativas e do potencial da plataforma. Só falta saber por quanto tempo...



Do seu início até 2006 o SECOND LIFE teve um índice de procura muito baixa, e no momento em que em meados de 2006 os meios (tradicional e online) trouxeram o assunto para agenda mediática, houve uma alavancagem que parecia demonstrar o início do sucesso. Mas o boom durou apenas um ano e a partir do início de 2008, o índice de procura voltou aos níveis de 2006. Para termos um ponto de comparação, por exemplo, o Hi5 com menos sucesso mediático, iniciou a sua alavancagem no mesmo período mas manteve um percurso de crescimento, atingindo um pico máximo em 2008 – Os níveis de procura do Hi5 no seu pico máximo têm um valor 10 vezes superior ao valor máximo atingido pelo Second Life.

Também em 2008 a Google lançou o desconhecido Google lively que vinha concorrer com o Second Life, mas acabou por ser descontinuado passados apenas alguns meses.



O Second Life tem hoje cerca de 14 milhões de utilizadores registados e aqueles que se mantêm online (fazem login) rondam um média mensal de 1milhão de residentes. Durante o dia é possível encontrar entre 60.000 e 70.000 utilizadores online. Contudo, a diversidade de Regiões e a dimensão do espaço de cada uma, não permite encontrar todas estas pessoas em simultâneo.

Fontes da Empresa revelam que apesar de elevada taxa de desistência existe um aumento no dinheiro transaccionado por utilizadores e que a média de utilização também aumentou consideravelmente (60%).



Contada a sua história, fica por explorar o potencial desta plataforma nas nossas vendas.

Será o Second Life apenas uma “carta alta” ou estaremos perante o “Straight Flush” – a maior “combinação” que um vendedor pode fazer na sua estratégia de vendas?!

Procura uma agência de serviços web?

Procura uma agência de serviços web?
Consulte um parceiro de confiança. Consulte a iesolutions Portugal.