16/12/2009

SECOND LIFE: Passado ou futuro?

O SECOND LIFE nascido em meados de 2003 (apesar de ter sido lançada uma versão beta, ainda em 1999) parece ser (ainda) um filho esquecido e desvalorizado da internet, pelo menos por parte de empresas e vendedores, este meio não reflecte a adesão esperada.

Se por um lado, grandes empresas (p.e. OSRAM, Unilever), Universidades (p.e. Aveiro) e estados (p.e. Suécia), aproveitaram mais esta oportunidade para se mostrarem e interagirem com clientes, estudantes ou turistas/cidadãos, por outro lado não existiu ainda uma movimentação em massa para este novo meio – e até parece ter ficado esquecido entre maioria das empresas. Estes resultados parecem-me estar muito longe das expectativas e do potencial da plataforma. Só falta saber por quanto tempo...



Do seu início até 2006 o SECOND LIFE teve um índice de procura muito baixa, e no momento em que em meados de 2006 os meios (tradicional e online) trouxeram o assunto para agenda mediática, houve uma alavancagem que parecia demonstrar o início do sucesso. Mas o boom durou apenas um ano e a partir do início de 2008, o índice de procura voltou aos níveis de 2006. Para termos um ponto de comparação, por exemplo, o Hi5 com menos sucesso mediático, iniciou a sua alavancagem no mesmo período mas manteve um percurso de crescimento, atingindo um pico máximo em 2008 – Os níveis de procura do Hi5 no seu pico máximo têm um valor 10 vezes superior ao valor máximo atingido pelo Second Life.

Também em 2008 a Google lançou o desconhecido Google lively que vinha concorrer com o Second Life, mas acabou por ser descontinuado passados apenas alguns meses.



O Second Life tem hoje cerca de 14 milhões de utilizadores registados e aqueles que se mantêm online (fazem login) rondam um média mensal de 1milhão de residentes. Durante o dia é possível encontrar entre 60.000 e 70.000 utilizadores online. Contudo, a diversidade de Regiões e a dimensão do espaço de cada uma, não permite encontrar todas estas pessoas em simultâneo.

Fontes da Empresa revelam que apesar de elevada taxa de desistência existe um aumento no dinheiro transaccionado por utilizadores e que a média de utilização também aumentou consideravelmente (60%).



Contada a sua história, fica por explorar o potencial desta plataforma nas nossas vendas.

Será o Second Life apenas uma “carta alta” ou estaremos perante o “Straight Flush” – a maior “combinação” que um vendedor pode fazer na sua estratégia de vendas?!

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