20/10/2010

As soluções para a crise estão (também) na internet?

Os mercados e as empresas estão em crise. Mas a sociedade, as pessoas e os trabalhadores também reclamam o seu estatuto de empobrecimento e de perda do poder de compra. Num momento como este, em que a competitividade de algumas empresas no mercado global fazem escoar o poder económico para destinos diferentes dos nossos, qual poderá ser o papel da internet, qual será a importância da tecnologia da informação na eficiência e na competitividade das empresas?

Haverá mais do que uma crise económica?

Vivemos hoje uma crise económica porque o dinheiro escasseia nos bolsos da classe média Europeia, como nunca aconteceu e porque as empresas faliram a sua tesouraria e estão com o cerco apertado. Mas é também uma crise de valores porque todos parecem trabalhar para ser ricos, como se o último e o único objectivo das suas vidas, fosse a riqueza e a abundância no consumo - esquecendo tudo o resto. É bem verdade que o dinheiro é muito importante mas todos sabemos que o consumo é um ciclo de eterna insatisfação.


A nossa capacidade intelectual e criativa - onde está?

O problema surge, quando o medo de perder o nosso último cêntimo ou o medo de se perder tudo o que nos resta, limita a nossa criatividade e nos impede de pensar de forma estratégica, na gestão das nossas finanças sejam elas pessoais, familiares ou corporativas. Então, somos obrigados a assumir que hoje temos uma dupla dificuldade para resolvermos os sérios problemas da nossa economia - por uma lado não temos capacidade de investimento, por outro lado estamos vazios de capacidade analitica e intelectual para encontrarmos as soluções para o problema que nos ameaça. 


 
O lugar da internet na eficiência das empresas:

internet + estratégia = eficiência + competitividade 

Reciclar o tempo livre
Milhares de vendedores, assistentes de escritórios, recepcionistas e outros funcionários de "front-office" estão "produtivamente desocupados" mais de metade do seu tempo de trabalho, enquanto aguardam pelos seus clientes. Quer isto dizer que eles são pagos para esperar por clientes.

Acelerar e automatizar processos
Milhares de funcionários administrativos, ocupam metade do seu dia a enviar e reenviar informação para clientes, fornecedores e parceiros. O processo parece uma rotina diária, enviar e reenviar milhares de vezes a mesma informação para centenas de pessoas diferentes.


Receber, processar e gerir encomendas de forma eficiente
Milhares de empresários e outros técnicos comerciais passam metade do seu dia, a registar encomendas que lhes são enviadas por e-mail ou que lhes são ditadas por telefone.

Comunicar mais por menos
Milhares de empresas ainda não utilizam o e-mail para comunicar com os seus clientes, funcionários, fornecedores. Muito menos utilizam o messenger ou o skype. Estes vão todos os dias ao correio e ainda pagam 50 Cts por cada mensagem enviada. Se não o fazem tanto é porque comunicam mais por telemóvel - mas o custo é ainda maior.


Valorizar os meios de comunicação e aproveitá-los ao máximo
Milhares de empresas (50% das empresas portuguesas) não têm página de internet. E entre as que têm, 50% não as divulga nem as actualiza regularmente.

Expor produtos fora das portas de uma loja

Milhares de empresas têm produtos em stock, escondidos em armazém - produtos que nunca mais vão ser vistos pelos clientes- estes produtos vão continuar escondidos numa loja, enquanto, ao mesmo tempo, muitos clientes estão à sua procura na internet.

Alargar para novos mercados
Milhares de empresas nunca tiveram uma loja online, para escoar os seus produtos;

Melhorar e estreitar relações com clientes
Milhares de empresários ainda não responderam aos convites dos seus clientes para aderir às redes sociais. ainda não encontraram outra forma de se relacionarem com os clientes nem incentivam os seus vendedores a fazê-lo.


Publicitar negócios com menor investimento e maior retorno.
Milhares de empresários ainda não comunica em massa com os seus clientes e ainda pensa que para isso é necessário um grande investimento. No passado, quando para muitas empresas a publicidade era um investimento, para muitas outras ela era ainda um sinonimo de custos acrescidos que deveriam ser reduzidos.. Agora que os grandes publicitários dizem "Didn’t spend a cent on media", para muitos, a única alternativa considerada, ainda é a publicidade tradicional.

Em resumo:

Milhares de Euros são desperdiçados pelas empresas, empresários e seus funcionários apenas porque não aproveitam o potencial da internet para fazer os seus negócios, para encontrar os seus clientes, para reduzir os custos de combustível, telefone ou papel.

Por isso, uma parte da solução dos nossos problemas, trata de recorrer à internet para aumentar a produtividade das empresas, para ampliar a sua eficiência global, reduzindo investimentos.


Pelas suas características funcionais extremamente poderosas e pela sua natureza tendencialmente gratuita, a internet é uma candidata de força para a solução da crise económica que afecta as empresas, as pessoas e as sociedades.

Neste século, a internet é o motor da competitividade das empresas tal como as máquinas a vapor e industrial o foram no século passado - mas hoje há uma diferença - tudo é mais rápido e resta menos tempo para hesitar. Todos sabemos como se deram as evoluções do passado. Todos sabemos onde falharam os pobres e onde acertaram os ricos. Hoje, esta história repete-se e todos têm de tomar uma decisão importante: a de modernizarem as empresas e as instituições onde trabalham. Não restam alternativas ...

Bons Negócios!!!
VTEC

1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje, o paradigma da economia mundial transformou-se: o valor das coisas mudou para outros sectores.

Com a internet há menos comunicações telefónicas.

Há maior número de expedições e transportes, alicerçada pelas entregas de encomendas, mas de resto, o serviço de correios é meramente pontual.

Há menos formação formal porque o conhecimento é público.

Há menos órgãos de comunicação social, porque a informação é abundante e tendêncialmente gratuita.

Há menos deslocações, menor necessidade do automóvel e menos consumo de combústivel.

Há menos consumo de papel e de canetas e tudo o mais.

Há menos necessidade de recursos humanos e portanto menos trabalho.

Há menos intermediários na distribuição.

Nos sectores tradicionalmente relacionados com as grandes fortunas, há menos procura, há menos consumo do que era desejado e do que estava previsto, se não houvesse internet.

Falamos portanto de uma nova economia mundial na qual as empresas e o mercado necessitam de se ajustar e, aqueles que não aproveitarem a tecnologia para evitar ou reduzir os sintomas da sua crise, além de perderem competitividade irão contaminar o sistema onde estão inseridos.

Por isso, esta crise é um processo moroso mas inevitável e aqui, a tecnologia web, assume um papel central - ela foi uma das protagonistas da revolução mas também é uma parte da solução.

E os economistas o que têm a dizer sobre isto?

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